Novo filme não ignora o que houve na produção de 2004, mas também não se prende a nada enquanto conta a mesma história de forma atual e embalada por um trilha sonora muito boa
Em uma época em que reboots são vistos com desconfiança, o novo Meninas Malvadas consegue surpreender ao equilibrar reverência e inovação. Longe de ser apenas uma cópia do clássico de 2004, o filme traz uma nova energia para a já conhecida história de Cady Heron (vivida por Lindsay Lohan no original e agora pela carismática Angourie Rice) e seu mergulho no mundo cruel (e hilário) do ensino médio americano.
A maior diferença está no tom musical: com números cantados que pontuam as emoções e os conflitos dos personagens, o longa se destaca por transformar momentos icônicos em performances cheias de personalidade. A trilha sonora, empolgante e bem encaixada, é um dos maiores trunfos da produção. Ao invés de soar forçada, ela reforça a narrativa e dá novo ritmo a cenas que os fãs certamente já conhecem.
Apesar disso, o roteiro segue a mesma espinha dorsal do original, sem se prender a ele. Os diálogos são modernizados, há pequenas mudanças nas dinâmicas dos personagens, e as piadas ganham atualizações que conversam com o público de hoje, sem perder o espírito ácido e divertido do filme original.
O elenco também entrega boas performances, com destaque para a nova geração de "Plásticas", que reinterpretam seus papéis com carisma e presença, evitando comparações diretas com os ícones do passado.
No fim, o novo Meninas Malvadas é uma carta de amor ao original, mas também um esforço criativo para se destacar por si só. É vibrante, moderno e, acima de tudo, divertido. Vale a pena assistir, especialmente se você estiver pronto para cantar junto.
Nota: 8/10
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