Nova aventura do ouriço mais famoso do mundo, o filme entrega tudo o que fãs esperavam e merecem, enquanto fica mais cada vez mais fiel aos games
A terceira aventura cinematográfica do ouriço azul mais veloz do mundo é, sem dúvidas, a mais ambiciosa até agora. Sonic 3 não apenas amplia o universo estabelecido nos dois filmes anteriores, como também mergulha com entusiasmo e respeito nas raízes dos games que fizeram do personagem um ícone global.
Dessa vez, a trama aprofunda a mitologia dos jogos clássicos da SEGA, introduzindo elementos e personagens aguardados com ansiedade pelos fãs — e o melhor: sem deixar de lado o bom humor, o carisma e a ação desenfreada que marcaram a franquia desde o início. Há uma evidente evolução na narrativa e na direção de arte, com referências visuais e sonoras que farão qualquer fã de longa data sorrir de orelha a orelha. E lógico, não tem como não falar dele: Jim Carrey. O cara carrega o filme com seus dois personagens mais até do que o próprio Sonic, o que por si só, já vale o ingresso.
O filme também acerta ao equilibrar o fan service com uma história acessível ao público geral. A dinâmica entre os personagens está mais afinada, e a introdução de novos vilões e aliados traz frescor ao enredo, enquanto honra o legado dos jogos. A fidelidade aos games é celebrada em cenas de ação criativas, trilha sonora nostálgica e um design de produção que respeita — e moderniza — o universo pixelado dos anos 90.
Se há algo a apontar, é que o roteiro, em certos momentos, se apoia demais na nostalgia e pode soar previsível para quem não tem vínculo emocional com a franquia. Ainda assim, isso não diminui o impacto do filme como um dos melhores acertos da recente leva de adaptações de videogames para o cinema.
Em resumo, Sonic 3 entrega exatamente o que os fãs esperavam — e, mais do que isso, o que eles mereciam: uma homenagem vibrante, divertida e bem construída ao legado do ouriço mais famoso do mundo. Se a tendência continuar, o futuro da franquia no cinema é promissor.
NOTA: 8,5/10
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