Crítica | Círculo de Fogo: A Revolta é meio bagunçado, mas vale a pena
Mais Jaegers, mais Kaijus... Um pouco menos de história. Mas não deixa de ser bom
Continuações nem sempre conseguem ter o mesmo engajamento de seus antecessores e muitas vezes acabam se desprendendo da proposta inicial. Fato.
Agora, em alguns casos, a proposta do 'novo' se encaixa bem e a trama flui sem ter muitas conexões com o material original, tendo história nova, até mesmo atores novos mas que não se desfoca de sua pretensão.
E em outros casos, tudo pode virar uma salada de cenas e espalhar por todos os lados, sem conseguir se fixar em ponto algum, apenas tentando lucrar e não parecer clichê.
Acredite, a sequência de 'Círculo de Fogo' consegue ser tudo isso e ainda fazer seu sentido, e, ainda por cima, se mostrar atual, seguindo lá certos clichês da Hollywood de hoje em dia.
Exibindo um elenco renovado, com vigor e algumas performances 'sonolentas' mas que se reabilitam com cenas de ação capazes de fazer qualquer noventista fã de SuperSentai se remexer na cadeira, a sequência assinada por Steven S. DeKnight segue alguns passos da produção de Guillermo Del Toro; mas também possui sua identidade em meio é 'bagunça' e mostra seu cartão de visitas .
O elenco, liderado por John Boyega, conta com Cailee Spaeny e Scott Eastwood para fechar o trio principal e responsável por praticamente 50% do filme; o que, vale se destacar, não compromete em nada a trama, que consegue se desenrolar bem, mesmo em meio á 'bagunça' já citada.
Se ainda não pôde assistir, já deixo avisado que não crie expectativas tãaao altas, caso seja um fã assíduo e estava ansioso por uma continuação megalomaníaca e coesa. Melhor esvaziar o hype e observar, assistir, curtir cada momento de ação, e se preparar para o terceiro capítulo da franquia, que deverá realmente acontecer, como insinuado nas cenas finais do longa. (Pequeno Spoiler).
Nota - 8/10 (Muito Bom)
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