Resenha | Velozes e Furiosos 9 celebra a família e a saga 'voando' ainda mais alto (literalmente)!

Estreando um ano após o previsto, novo longa da franquia de Vin Diesel e companhia celebra seu legado em filme previsível, visualmente magnífico e logicamente surreal (e isso é ótimo!)


(fonte: Universal Pictures/Distribuição)

De filmes urbanos com rachas na rua, ao espaço. Literalmente. Esse é o caminho que Velozes e Furiosos percorreu ao longo desses vinte anos de filmes. E mesmo em torno de lugares como Los Angeles ou Dubai, a essência dos filmes buscava sempre ser a mesma: A Família. Assim, em maiúsculo, mesmo. Afinal, os laços de irmandade e familiaridade sempre se fizeram primordiais a partir de certo ponto nos filmes. Mas, por quê?

Velozes e Furiosos 9 chega pra explicar os motivos que levaram Dominic Toretto (Vin Diesel) a valorizar tanto a família que conheceu na 'correria' e o faz muito bem, estabelecendo a relação entre as paixões do protagonista: a velocidade e aqueles que ama. Explicando, se valendo de um ou dois clichês, da melhor forma possível, os fios que compõem a trama.

   

Retornando na direção, Justin Lin volta com sua assinatura nas cenas de ação. Altamente coreografadas e impossivelmente reais, essas são um show a parte, num desfile de carros luxuosos e tunados (marca registrada e obrigatoriedade nos filmes) capazes de encher os olhos e tirar um 'uau' de qualquer um.

Ao contrário de nomes como Hobbs (Dwayne Johnson) e Shaw (Jason Statham), que ficaram de fora do longa mas devem retornar nas sequências, tivemos os retornos muito bem executados de Mia Toretto (Jordana Brewster), Cypher (Charlize Theron) e Han (Sung Kang) como os trailers já haviam mostrado, além de diversos outros rostos conhecidos, que os fãs mais longevos vão reconhecer de imediato. Chegando agora na franquia e tendo se tornado um rosto bem conhecido no cinema atual muito por conta de seu carisma e desenvoltura, John Cena entrega uma atuação extremamente convincente na pele de Jakob Toretto, irmão do protagonista até então não citado na franquia.
Num conceito geral, o elenco segue muito bom, com direito a menções especiais á dupla Ludacris e Tyrese Gibson (Tej e Roman, respectivamente) que proporcionam as melhores sequências de alívio cômico no filme.
Outra presença extremamente sutil no longa e que gera diversas dúvidas entre os fãs da franquia, é a de Bryan O'Conner (Paul Walker, que faleceu tragicamente antes do lançamento do sétimo filme) e que, de fato, segue vivo na narrativa até agora. De forma simples e sem deixar de relembrar o ator, a história deixa a entender um possível retorno de Bryan para o encerramento oficial da saga principal.

Enfim, a franquia que se encerrará no décimo primeiro filme recebe um nitro extra nessa corrida rumo á sua conclusão e, indo até onde nenhum carro jamais foi, Velozes e Furiosos 9 se mostra um dos mais simples, previsíveis, cômicos e o mais impossível filme da saga. Até agora. (e isso é muito bom)!

Nota do autor: 8/10
  

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