Resenha - 'Malévola: Dona do Mal' apresenta as mulheres no comando de um conto de fadas moderno, visualmente grandioso e com ação na medida certa

Novo longa da clássica vilã interpretada por Angelina Jolie traz o casamento perfeito entre criatividade e tecnologia




Ah, o 'Era uma Vez'... toda história de princesa tem disso. Existe uma bruxa má, um príncipe apaixonado e uma donzela quase sempre indefesa. Acontecem algumas brigas, dificuldades, mas no fim tudo se arruma. E Fim. Por sorte, e também muita inteligência, a galera da Disney fugiu disso ao apresentar uma visão voltada á antagonista da história lá em 2014. Resultado: Malévola, com a sempre excelente Angelina Jolie, não só foi um sucesso de público, como também alimentou a chama para os live-actions dos estúdios Mickey, que poucos anos depois, já estaria com mais de dez projetos sobre a mesa. e o resto a gente já sabe, né?
Passados cinco anos desde o primeiro filme, 'Malévola: Dona do Mal' chega aos cinemas com uma parada dura pra resolver. Afinal, como expandir uma história que se amarrou tão bem ao final do primeiro longa? A resposta é simples: Com criatividade e coragem. Criatividade para explorar um pequeno ponto deixado para trás em 2014, e coragem para, assim como na primeira parte, apostar em algo original, autêntico, e sem perder a cara dos contos de fada.
Logo no início, o filme já mostra um de seus trunfos, onde as sequências em Moors são estupendas, as criaturas mágicas estão HIPER realistas e caprichadas, num notável e belo vislumbre do avanço tecnológico de um filme ao outro.
E falando em avanço, o elenco que já estava muito bom, ficou ainda melhor! A tríade principal formada por Jolie, Elle Fanning e a grande Michelle Pfeiffer, novidade desse filme, dá um show de atuação. Com destaque para Pfeiffer, interpretando a Rainha Ingrith, mãe do Príncipe Phillip (Harris Dickinson) que mostra suas reais intenções no decorrer da trama.
Outra coisa que funciona muito bem é a química do casal Aurora e Phillip. Sim, existem os clichês e não há como fugir deles, porém, as suas dinâmicas rendem boas risadas e retratam um amor doce, jovial e puro.
Outro que aparece muito bem e é o nosso alívio cômico é Diaval, interpretado pelo ator Sam Riley e que na versão dublada do filme conta com a voz do Wendel Bezerra, galero! Aliás, cabe um elogio aos nossos dubladores que mais uma vez deram um show!

E, claro, temos Angelina Jolie arrebentando, toda trabalhada no poder, no papel em que ela nasceu para interpretar, não tem nem o que dizer.
Voltando á história, a trama realmente segue constante até o final, crédito ao diretor Joachim R
ønning, que sucintamente, não perdeu a mão de onde queria levar os personagens, culminando num clímax que Meu Deus!
A história é coesa, você consegue perceber cada elemento minuciosamente trabalhado e os fatos são expostos na medida em que são previamente explicados, o que faz até quem não viu o primeiro filme se situar na história (mas recomendo E MUITO que assista) sem ficar perdido em alguns detalhes.
Por fim, 'Malévola: Dona do Mal' estrela sua trindade feminina num conto de fadas moderno, visualmente grandioso e com ação na medida certa. De todas as versões em live-action das princesas até agora, a história de uma 'vilã' é a melhor já feita, por justamente fugir da receita pronta e se empoderar de coragem para apresentar duas versões originais e com avanços tecnológicos magníficos!

NOTA - 9/10 (Quem disse que um conto de fadas não pode ser original?!)

Um comentário:

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