Resenha - 'Duna' é uma preciosidade visual grandiosamente executada, que demora a engrenar. Mas compensa com história envolvente e cenas de encher os olhos


Numa espécie de Game of Thrones com Star Wars, filme de Denis Villeneuve faz adaptação um pouco sonolenta da obra original, mas que deslancha com bom ritmo e entrega experiência técnica fora de série



(Créditos totais a WarnerBros.)



Duna pode ser considerado um 'pai' pra muitos blockbusters sci-fi. Como Star Wars, por exemplo. Onde a franquia de George Lucas teve sua ideia central retirada da obra de Frank Herbert. Até mesmo por esse motivo, e por ser uma história que já arrecadou milhões pelo mundo, uma versão mais jovial cedo ou tarde seria feita para o longa, que já possuía uma adaptação em live-action lançada em 1984 com roteiro de David Lynch (que convenhamos, não foi lá tudo isso).

Pois bem. Coube ao diretor Denis Villeneuve (de 'A Chegada', de 2016) a missão de recontar essa história para toda uma nova geração, respeitando os principais aspectos que fizeram a obra se tornar um marco na cultura pop. E dá pra dizer que ele acertou em ambos.

O Filme possui um elenco extremamente recheado de rostos conhecidos do cinerd (Cinema Nerd) atual, tais como Oscar Isaac (Duque Leto Atreides), Jason Momoa (Duncan Idaho), Josh Brolin (Gurney Halleck), Zendaya (Chani)... mas o grande protagonista que seguimos lado a lado na história é vivido por Timothée Chalamet, que dá vida a Paul Atreides, filho do Duque Leto e de Lady Jessica (Vivida por Rebecca Ferguson) herdeiro da família Atreides e que é algo como 'O Escolhido' desse universo, na luta contra um imperador maligno enquanto tenta impedir o comércio da especiaria, que é uma droga alucinógena encontrada no planeta desértico. 

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Diversos momentos durante o filme fazem com que o espectador fique estático na poltrona. Desde as cenas com paisagens exuberantes até mesmo os momentos em que os fãs de Game of Thrones e Star Wars se sentirão representados. Sejam no duelo por hierarquia e poder das Casas, ou na sequência em que Isaac comanda uma cena aérea no melhor estilo Poe Dameron.

Após um início um tanto arrastado e monótono, o filme engrena e durante esse percurso presenteia o público com um show de fotografia e visual extremamente caprichado. Numa experiência técnica louvável e capaz de tirar um sorriso do rosto ao ver as cenas em plano maior. Somam-se a isso algumas sequências frenéticas de batalhas e momentos tensos que podem fazer de 'Duna' um marco para a atual geração.

NOTA - 9/10

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