Resenha | Arrojado e explosivo, 'O Dublê' equilibra ação e comédia na dose perfeita!

Novo filme do diretor de 'Trem Bala' segue a mesma receita do sucesso anterior, enquanto declara seu amor à indústria 

(Créditos: Universal Studios)

David Leitch faz novamente o que sabe de melhor: unir ação frenética com humor afiado, criando uma experiência cinematográfica tão empolgante quanto divertida. Em 'O Dublê', o cineasta – conhecido por hits como 'Trem Bala' e 'John Wick' – entrega um filme que não só entretém, mas também presta uma verdadeira homenagem à figura muitas vezes esquecida dos bastidores de Hollywood: o dublê.

Com Ryan Gosling no papel principal, o longa acompanha um dublê veterano que, após um acidente, precisa provar seu valor enquanto se vê envolvido em uma trama de conspiração, ação e reconciliação pessoal. Ao lado de Emily Blunt, que interpreta uma diretora em ascensão, a dupla carrega o filme com química e carisma de sobra.

A ação, como já se espera de Leitch, é coreografada com maestria. Cada sequência parece pensada para impressionar, mas sem perder o senso de humor – marca registrada do diretor. O roteiro brinca com os clichês do gênero e, ao mesmo tempo, os abraça, criando uma metalinguagem divertida sobre os bastidores da indústria cinematográfica.

Visualmente estiloso, ritmado e com um coração pulsante sob toda a explosão, o filme certa em cheio ao equilibrar espetáculo e emoção. É um filme para quem ama cinema, feito por quem claramente também ama.

Enfim, com essa direção afiada, elenco carismático e ação de tirar o fôlego (e Taylor Swift na trilha sonora), 'O Dublê' é puro entretenimento com alma. Uma carta de amor aos dublês e ao próprio cinema de ação.

NOTA: 9,5/10

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