Resenha - 'Deadpool e Wolverine' é uma vitória pro fanservice!

Terceiro filme do mercenário tagarela mostra que agradar os fãs é o caminho do sucesso

(Créditos: Disney/Marvel Studios)

Se você achava que o Universo Marvel tava ficando muito repetitivo e sem graça, saiba que 'Deadpool & Wolverine' chega como um sopro de ar (extremamente violento e sarcástico) para lembrar que ainda há espaço para diversão sem freios, zoeira de alto nível e, claro, muito fanservice. E vamos deixar claro: isso não é uma crítica. Pelo contrário — é um elogio.

Ryan Reynolds retorna como o mercenário mais boca-suja dos quadrinhos, e desta vez ele tem a companhia de ninguém menos que Hugh Jackman, reprisando o seu icônico papel de Wolverine. A química entre os dois é explosiva e rende alguns dos melhores momentos do filme, numa dinâmica que mistura pancadaria, piadas autorreferenciais e um bromance conturbado que só poderia acontecer nesse multiverso caótico que Deadpool adora quebrar.

A trama? Bem, ela existe, mas sejamos honestos: ninguém veio aqui por causa do roteiro premiado. O que importa é a montanha-russa de referências, participações especiais e easter eggs que fazem os fãs vibrar na cadeira. O filme sabe exatamente o que seu público quer e entrega com gosto: violência estilizada, piadas ácidas, nostalgia e aquele jeitinho de dizer "A gente sabe que isso é ridículo, e é por isso que é maravilhoso".

O diretor Shawn Levy acerta o tom ao equilibrar o nonsense com momentos mais emotivos (sim, eles existem!), e o filme acaba sendo não só divertido, mas também surpreendentemente coeso dentro do caos que propõe. E convenhamos: ver Wolverine finalmente ao lado de Deadpool, com a liberdade que ambos os personagens merecem, é um presente para qualquer fã da Marvel que passou anos esperando esse momento.
Isso sem contar que esse filme é a prova maior de que a Marvel ouviu os fãs e vai mergulhar de vez no fanservice!

Nota: 9/10

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