Com ritmo meio lento e trama previsível, a sequência entrega ação moderada e se apoia mais no carisma de Butler do que na história; vale o ingresso com expectativas ajustadas.
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(Créditos: Divulgação) |
O maior problema do filme é seu ritmo. Com mais de duas horas de duração, a trama se estica além do necessário, com subtramas pouco desenvolvidas e diálogos que não contribuem para o avanço real da narrativa. A sensação é de que o roteiro tenta dar profundidade aos personagens, mas esbarra em clichês e repetições.
Gerard Butler, no entanto, é um dos pontos positivos. Sua presença intensa e postura de "anti-herói sujo" ainda funcionam bem dentro da proposta da franquia. É ele quem injeta energia nas cenas mais arrastadas e segura o espectador nos momentos em que o roteiro fraqueja. O 'vilão' gente fina interpretado por O'Shea Jackson Jr. também retorna, mas sem o mesmo impacto do primeiro longa.
As cenas de ação, embora pontuais, continuam sendo bem coreografadas, mesmo que um pouco previsíveis, mas bem executadas. A direção de Christian Gudegast tenta repetir a fórmula do primeiro, mas sem o frescor da novidade, fica a sensação de déjà vu.
Covil de Ladrões 2 não é um ruim, mas também está longe de ser memorável. É o tipo de sequência que funciona melhor para fãs do original e para quem não se importa em ver mais do mesmo. Gerard Butler, como sempre, entrega o que promete: tiro, porrada e um olhar cansado de quem já viu de tudo.
NOTA: 7/10
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