Quando a nostalgia encontra a perfeição!
![]() |
(Créditos: DreamWorks Animation) |
Transformar uma animação adorada em um live-action é uma tarefa que assusta até os estúdios mais experientes. Mas Como Treinar o Seu Dragão (2025) mostra que, com respeito ao material original, escolhas certeiras de elenco e um bom equilíbrio entre emoção e espetáculo, é possível entregar algo realmente especial.
Dirigido por Dean DeBlois — o mesmo cineasta por trás da trilogia animada — o filme aposta na nostalgia e no coração da história: a amizade entre Soluço e Banguela. O novo elenco se destaca, especialmente o ator Mason Thames, que interpreta Soluço, entregando vulnerabilidade, coragem e carisma em medida certa. E sim, o Banguela continua absolutamente adorável.
O design de produção é outro ponto alto. A vila de Berk ganha vida com uma riqueza de detalhes que respeita o estilo visual da animação, sem parecer artificial. Os efeitos visuais dos dragões também surpreendem, sendo convincentes e expressivos, algo crucial para a conexão emocional do público com essas criaturas.
O filme acerta ao manter o tom original da animação — leve, mas com momentos de peso emocional. Há uma clara evolução na direção, com batalhas bem coreografadas e cenas de voo que beiram o deslumbrante. A trilha sonora, que reutiliza e adapta temas clássicos, é a cereja no topo.
Em um momento onde muitos remakes parecem desnecessários, o live-action de Como Treinar o Seu Dragão justifica sua existência com um filme que respeita, emociona e encanta. Sendo um exemplo de como adaptar algo com alma.
NOTA: 9/10
Postar um comentário