Resenha | Jogando na segurança, 'Quarteto Fantástico: Primeiros Passos' funciona bem, mas poderia não ser tão curto

A primeira família da Marvel retorna com respeito aos fãs, mas ainda sem se arriscar demais

(Créditos: Disney/Marvel Studios)

O Quarteto Fantástico finalmente voltou às telonas, agora em sua primeira aventura sob o selo da Marvel Studios. E, como o subtítulo já indica, o filme cumpre bem o papel de reapresentar Reed Richards, Sue Storm, Johnny Storm e Ben Grimm para uma nova geração, mas sem ousar muito. É aquele tipo de filme que prefere não errar do que tentar algo realmente diferente — o que, dependendo do ponto de vista, é bom e ruim ao mesmo tempo.

Visualmente, o longa é impecável. O design de produção consegue equilibrar a estética científica e o clima de aventura, e os efeitos visuais dão vida aos poderes da equipe de uma forma muito fiel aos gibis.
Aliás, o filme todo respira a essência das HQs clássicas, o que é muito bonito de ver sendo levado a sério. As interpretações também estão sólidas: o elenco principal transmite química e parece realmente funcionar como uma família, o que é essencial para esses personagens.

O problema? A duração. Com menos de duas horas de duração, o filme parece que termina rápido demais. Lógico que, mérito disso também é da trama, que vai escalando até o ponto de querermos ver mais e mais. Pena que ela se encerra e fim. Corte seco. Algumas subtramas são encerradas rápido demais, e certos momentos que poderiam ter mais impacto emocional acabam soando apressados.

Ainda assim, Quarteto Fantástico: Primeiros passos é um bom recomeço, respeitando o legado dos personagens e estabelecendo um terreno seguro pra futuras histórias. Talvez falte um pouco de ousadia, mas pelo menos a base está muito bem construída.

NOTA: 8,5/10

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