OKC realmente mereceu pela temporada. Os Pacers tem tudo pra ganharem em breve
Depois de nove anos, as Finais da NBA voltaram a ser decididas em um jogo 7 — e meu amigo, que jogo!. O Oklahoma City Thunder escreveu uma das páginas mais emocionantes da sua história ao bater o Indiana Pacers por 103 a 91, no lotado e pulsante Paycom Center, e se tornar campeão da NBA pela primeira vez desde que a franquia chegou a OKC.
Mas nem só de festa viveu a noite. O início parecia indicar mais uma atuação mágica de Tyrese Haliburton, com três bolas de três seguidas e muita personalidade em quadra. Só que, a cinco minutos do fim do primeiro quarto, veio o momento mais triste da noite: lesão no tendão de Aquiles. Haliburton saiu chorando, carregado, e não voltou mais. De cortar o coração.
Com o principal nome fora, os Pacers se agarraram à garra de Pascal Siakam, à energia de Mathurin e à inteligência de T.J. McConnell, tentando manter o sonho do primeiro título da franquia vivo. E fizeram um jogo duro — foram até para o intervalo na frente: 48 a 47.
Só que no segundo tempo, o Thunder veio como um furacão. Shai Gilgeous-Alexander, o MVP da temporada, jogou como se estivesse possuído: terminou com 29 pontos, 12 assistências e 5 rebotes. Ao lado dele, Jalen Williams (20 pts) e Chet Holmgren (13 pts) seguraram a onda e empurraram o time rumo ao título.
Do outro lado, o técnico Rick Carlisle até tentou tudo. Mudou o time, tentou acelerar, frear, acreditar. Mas sem Haliburton e com o Thunder jogando em casa com aquela torcida ensandecida, ficou difícil demais.
No fim, vitória, festa, e um grito preso há anos ecoou forte por toda Oklahoma: o Thunder é campeão da NBA! Uma campanha incrível, com o time mais jovem das Finais desde os Spurs de Tim Duncan, que mostrou maturidade, talento e coração.
E os Pacers? Saem de cabeça erguida. Foram gigantes. Voltaram às Finais pela primeira vez desde 2000 e mostraram que têm um elenco com muito futuro. Vai doer agora, mas o caminho tá sendo construído.
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