Resenha - 'Gato de Botas 2: O Último Desejo' é o gás que a franquia precisava! E 'Shrek 5' tá vindo aí...

Sequência da animação de 2011, segundo filme do personagem tem uma aventura emocionante e nostálgica, que prepara o terreno para a volta triunfal de Shrek e seus amigos


(Créditos: DreamWorks/Universal)
Depois de onze anos (doze, aqui no Br) a DreamWorks trouxe pra gente a continuação da aventura do personagem mais destemido e herói increíble dos contos de fadas. A segunda parte da história do Gato de Botas serve para mostrar que a franquia tem muito material para ser explorado, e no mínimo muita coisa que pode render spin-offs de sucesso como estes do Gato.

Mas, falando agora unicamente desse universo de aventuras mais fechado do personagem de Antonio Banderas, é notável um esforço na construção de arcos que se conectem com o personagem que conhecemos em 'Shrek 2' (2004) e façam ponte também com o que se espera futuramente, visto que essa franquia sempre teve grande receptividade do público. Felizmente, a história de Joel Crawford (com roteiro de Tommy Swerdlow e Paul Fisher) sabe direitinho o que fazer, e nos leva a conhecer uma nova faceta do personagem que, após torrar oito de suas nove vidas em aventuras alucinantes sem preocupação com segurança, se vê sendo perseguido por um 'caçador de recompensas' tenebroso que o faz, pela primeira vez, sentir medo pra valer. Forçado a se aposentar e se recolhendo a um lar para felinos, sua última esperança de evitar um triste fim é encontrando a mítica Estrela do Último Desejo e recuperar assim suas nove vidas.

Numa aventura muito maior do que no filme de 2011 e com muito mais referências aos contos de fadas, essa história se mostra altamente cativante e nostálgica, ao acenar em diversos momentos à sua base e situando o personagem num ponto muito interessante que deverá ser usado nas sequências. Inclusive, os elementos que a gente tanto amou no primeiro filme, voltaram ainda maiores agora. Personagens como Kitty Pata-Mansa (Salma Hayek) e o novato Perrito (Harvey Guillén) são um show sempre que aparecem em cena, e os momentos em que o trio está reunido em ação rendem sempre cenas muito hilárias. Um outro ponto que eu não posso deixar de elogiar é o design da produção. Que animação é aquela, meu Deus?! Combinaram vários tipos de texturas e cores numa montagem que ficou perfeitamente agradável aos olhos. Um show à parte!

A narrativa é sempre instigante e consegue não só se amarrar muito bem, como também fecha alguns arcos de outros personagens. Lógico que a história tem um e outro caso de obviedade, porém, nada que estrague a experiência de um projeto que chegou com tudo para nos levar de volta a Tão Tão Distante.

Ah, E AQUELE FINAL, HEIN?!

NOTA - 9/10

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